Nos últimos anos, o preço dos imóveis em Portugal vem subindo progressivamente. Ainda antes da pandemia, decretada em março de 2020, o mercado imobiliário português já crescia demais. Com a chegada do coronavírus e as políticas de isolamento social, os preços caíram, devido à falta de negociações.
Agora, com o retorno das atividades econômicas mundiais, os preços voltaram a subir. Conforme os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal – INE, em setembro de 2021 o Índice de Preço da Habitação (IPHab) aumentou 6,6% no segundo trimestre daquele ano.
No primeiro trimestre de 2022, o IPHab cresceu 12,9%, 1,3 pontos percentuais a mais que no trimestre anterior. Neste período, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 13,6% e 10,9%, respectivamente.
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,8% (2,7% no trimestre precedente). Por categoria, os preços dos alojamentos existentes aumentaram 4,4%, acima do observado nos alojamentos novos (1,8%).
Em contrapondo ao aumento dos valores das moradias, o primeiro trimestre de 2022 trouxe, pelo segundo trimestre seguido, uma redução da quantidade de transações na capital Lisboa (0,9%), bem como um baixo decréscimo também nas regiões Norte e Centro do país (-0,9% e -0,2%).
Já no Algarve, uma das regiões com a maior valorização imobiliária de Portugal, a venda de moradias cresceu 1,5% no primeiro trimestre de 2022. Junto à tendência de aumento das vendas do Algarve vem a Região de Alentejo e as Regiões Autônomas de Madeira e Açores.
Falando em valores, de acordo com o levantamento do INE de 14 de julho de 2022, no primeiro trimestre de 2022, o preço médio de moradia familiar em Portugal foi de 1.454 euros por metro quadrado, correspondendo a um aumento de 17,2% do trimestre anterior.
As duas sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Algarve (2.237 €/m2) e Área Metropolitana de Lisboa (1.986 €/m2) – foram também aquelas que apresentaram valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: território nacional (respetivamente, 2.115 €/m2 e 1.969 €/m2) e estrangeiro (2.588 €/m2 e 3.533 €/m2).
Entre o 4º trimestre de 2021 e o 1º trimestre de 2022, a taxa de variação homóloga dos preços aumentou em nove dos 11 municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa, tendo a aceleração sido superior à verificada a nível nacional (+3,1%) em Sintra (+7,9%), Setúbal (+6,5%) e Almada (+3,3%). Em Lisboa (+2,3%), tal como no trimestre anterior, e Cascais (+2,0%) a aceleração foi menos expressiva. Em Loures (-2,0%.) e Oeiras (-1,7%) houve mesmo uma desaceleração dos preços.
Na Área Metropolitana do Porto, os municípios de Santa Maria de Feira (+13,8%), Vila Nova de Gaia (+6,8%), Gondomar (+5,3%) e, Porto (+3,7%) apresentaram também um aumento das taxas de variação homólogas superiores ao país. Nos outros dois municípios com mais de 100 mil habitantes – Matosinhos (- 9,8%) e Maia (- 2,4%) – verificou-se uma desaceleração.
Em síntese, o valor dos imóveis pode variar muito em Portugal, por isso sempre indicamos que o cliente conheça o país antes de decidir qualquer mudança. Fatores como idade da construção e localização são determinantes para escolhermos uma moradia com melhor custo benefício.
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